sexta-feira, 17 de junho de 2011

Inclusão.

Lê, escreve e passa aspirador. Super prendada!!!
Então. Quando começo com então é porque o assunto é quente. Inclusão escolar. De novo. Fui chamada na escola da Alana para uma reunião. Como eu previa as notícias não eram boas. A escola está preocupada com o ingresso da Alana no primeiro ano, no ano que vem. Ela está lá desde o ano passado e fez muitos progressos. Mas ainda tem muita dificuldade na rotina de escola. Não faz todos os temas, precisa de ajuda pra fazer alguns trabalhinhos, se estressa e sai andando quando o assunto não é do interesse dela. A professora acha que ela nao vai acompanhar a primeira série, ficar sentada, fazer o que se pede sem ter alguem do lado. É certo, ela precisa de alguem dizendo FAÇA. Ela nao tem foco. Melhorou muito, mas ainda não está madura o suficiente. Isso foi o que me disseram. Pedi o curriculo adapatado. Por meio da neuro solicitamos o tal curriculo adaptado. Na escola explicaram que o pedido vai ser analisado porque em cada caso a adaptação é diferente(óbvio!!!). No caso dos alunos que tem TDAH o currículo adapatado é mais tempo. No caso da Alana nao sabemos. O que eles acham é que ela vai precisar de um auxiliar só pra ela durante o período da aula. Na mesma escola tinha uma guria com Sindrome de Down. Precisou tb de um auxiliar. A escola arrumou e mandou a conta para o pai. Lógico que nao rolou, pagar escola, auxiliar e todos os custos de uma criança especial só sendo filho do Eike Batista. Gasto horrores com os cuidados com Alana, se tiver que pagar um auxiliar tenho que vender um rim...a cada 6 meses... e eu só tenho dois rins! Enfim, não me propuseram isso, mas não me contariam o caso da guria se não fosse com a intenção de me preparar. A professora sugeriu claramente que eu procurasse uma escola especial. A neuro me deu alguns nomes de escola que tivesse curriculo diferenciado. Na verdade ela me deu nomes de escolas especiais pq as com curriculo diferenciado deveriam ser regulares com inclusão. Liguei, marquei entrevista e fui. Em dez minutos de conversa a diretora me disse: "Essa menina não é pra nossa escola. Nossos alunos tem deficiencias muito graves." Ela tinha razão, alguns alunos nem falam, são crianças com doenças e sindromes muito invasivas, com alto comprometimento cognitivo (uau! to falando que nem elas). Ela ficou encantada com a Alana. Pq? Deve ser por que ela tem 6 anos, lê e escreve e desenha. Disse que estava avançada pra uma escola regular!! Agora, tenho um problema. Achar uma escola pública inclusiva ou uma particular inclusiva que não custe mais que a minha faculdade! Gentem, é muito caro mesmo. E tem tudo o que acompanha a entrada na escola, material, uniforme, condução. Afffffi... Ainda recebi a dica de que as escolas inclusivas na minha cidade estavam todas localizadas nas zonas mais pobres e com alto indíce de criminalidade. Não sei porque, mas é assim. Ficaram de me passar os nomes, vamos ver. Ainda recebi uns nomes de escolas com olhar diferenciado, as que seriam ideias pra ela. Seriam escolas particulares com inclusão como parte do programa. Comecei a ligar e os preços deram medo. E aí, que faremos? Estudar ela vai, de qq jeito, é um direito dela. Mas quero que ela fique onde será valorizada e não encarada como fardo. stou decepcionada, mas não em pânico. Olhando o começo disso, qdo procurei escola pra ela na primeira vez, até que to calminha. Gostaria que pudesse estudar em casa, colocaria numa escola infantil e cuidaria da educação dela até que pudesse entrar numa escola regular. No Brasil não pode. Tem que ir pra escola. Minha filha não é genio, não é avançadíssima. É esperta e aprende rápido. Mas se entedia com facilidade e acho que esse tem sido o caso na escola. Eu vejo os temas, ela não acompanha, mas acho que não tem muita vontade, ou tem dificuldade em algumas áreas mesmo. Precisamos de interesse. Parece que o interesse das escolas é se livrar do problema. Só mais uma coisa, parece que é lei, mas fui avisada que a escola tem a obrigação de arrumar o tal auxiliar nesses casos. Mas será que vale a pena lutar pra ficar num lugar onde não te querem, ou acham que você se encaixaria melhor em outro lugar?

terça-feira, 7 de junho de 2011

Eita frio!

Fazendo um tricozinho básico pra combinar com o frio!
Na verdade os efeitos do frio estão bem piores que o frio em si. Hoje amanheceu chovendo e ficamos de molho de novo. Fico toda dura no frio, mas procuro fazer coisas que me aqueçam pra nao piorar a rigidez. Alana melhorou um pouco. Digo pouco porque ainda não parou de tossir, nebulizar, usar bomba e tá encatarrada. A sorte é que dessa vez não teve febre, mas mesmo assim tomou antibiótico. E eu orelhuda comprei um antibiótico genérico, achando que era a mesma coisa. Não funcionou e só atrasou o tratamento. Quando a gente fica no vermelho por muito tempo, começa a pensar em soluções pra economizar, e eu que nunca comprei remédio generico pra Alana caí na conversa da farmácia e achei que tava fazendo um negocião. Levei uma leve chamada da pneumo, que é tão querida e educada que nunca dá bronca, só chama a atenção. Dra. Simone Fagondes está com a gente desde que Alana tinha 3 meses e ela se lembra do dia que nos conheceu!!! Ela foi a pessoa que solucionou o problema da Alana qdo estava internada e só piorava, e ninguem sabia o que ela tinha. Qdo descobriram o que era chamaram a Dra. Simone, que desde então está com a gente entra frio, primavera e viroses de verão. Confio muito nela, e sempre que penso em voltar pra São Paulo penso que vamos perdê-la e isso pesa! A essa altura eu nao queria mais consultar pneumo, mas acho que no caso da Alana vamos ter que nos acostumar. Enfim, hoje tinha consulta e tive que desmarcar pq acho que se ela pegar esse frio que tá lá fora vai ficar pior, então vou arriscar continuar cuidando dela em casa, como estávamos fazendo, sob orientação médica, lógico. Nós fomos na Dra. Simone, ela a examinou e deu o tratamento. Queria voltar pq ainda tem bastante catarro. Mas vamos continuar o tratamento, se piorar corremos no  pronto atendimento.Eu quis falar bastante sobre nossa gripe porque percebi que algumas pessoas se surpreendem quando dizemos que ainda estamos de molho. É chato, mas é assim mesmo gentem. Teve um ano que ela ficou dois meses sem sair de casa! Ela é frágil e eu sou mole, porque pego todas as gripes dela, minha imunidade é super baixa e morro de medo disso. Só que não sei como melhorar isso, aceito sugestões. Enfim, de molho, brincando bastante, comendo muito (outro post) e tentando dormir, pq só dá pra dormir qudo ela dorme e quem disse qe ela dorme? Sugestões de brincadeiras dentro de casa? Só mandar. A gente brinca, grava e manda pra vc se divertir assistindo. bj

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Com pouco

Estamos de molho de novo, ainda tomando antibiótico e tossindo horrores resolvi que nao iríamos sair hoje, mesmo tendo uma reunião (outra!) na escola, dessa vez com a psicóloga do grupo gestor da escola. Sobre a outra reunião farei outro post, porque era mesmo o que eu pensava: nenhuma notícia boa. Mas não quero falar disso agora. Desmarquei a tal reunião porque  não ia sair com a minha pequena tossindo os tufos nesse frio de Porto Alegre. Ficamos em casa.
"O que você quer fazer?"
 "Jogar futebol com a Vitória e com a mãe."
Eu afastei os móveis e jogamos bastante, até a cachorra ficou cansada. A casa está de cabeça pra baixo, mas queria que ela se distraísse.
"Fique no sofá descansando, vou fazer seu almoço."
 Ela não comeu direito e isso sempre me deixa nervosa, tá sem apetite. Tava abatida e eu tentando animá-la. 
"O que você quer que a mãe faça pra você?"
"Um desenho da Angelina Ballerina."
Fui procurar no google e fiz o desenho. Bem podre porque não queria apagar, queria fazer e pronto. Os erros ficaram e o desenho ficou todo torto. Ela amou. Pintou e recortou e começou a brincar com a "nova boneca".
Eu achei o máximo, ela adaptou o desenho e se divertiu. Logo pediu mais.
"Agora eu quero a Poly Mouselling, a Vicky, o AZ, a Miss Mimi..."
Alana e Poly Mouselling
Fui fazendo todos os benditos ratos do desenho, ela pintou e recortou, que é uma dificuldade grande pra ela, tanto pintar como recortar. Os desenhos pintadinhos que as crianças dão para os pais colocarem na geladeira, no nosso caso, são rabiscos pintados de rabiscos. Eu os amo mas sei que são rabiscos. A única coisa que ela desenha super bem são ratos, muitos ratos. 
Ela está brincando agora com as novas bonecas, está se divertindo em casa e eu estou numas de fabricar ratos de papel em massa. Bora desenhar mais ratos. Criança se contenta com tão pouco. 

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