domingo, 6 de novembro de 2011

o post mais curto do blog

Esse post é tão curto que devia ser um twitt, não um post. Mesmo assim as perguntas que me assolam há muito: Como é que tem gente com mil e tantos seguidores e eu aqui com 51? É importante ter seguidores ou ser lido? É importante ser lido ou escrever? Escrevo pra mim ou pra agradar a platéia?  Não posso desmerecer meus 51 leitores e minhas 10000 vizualizações de página, que com certeza 5000 são minhas. Então vou pensar num agrado par meus fiéis 51 seguidores enquanto continuo egoisticamente escrevendo pra mim. Tenho uns posts atrasados e até selinhos que não postei, mas vou dar um jeito nisso. Enquanto isso espero que quem nos lê continue e goste pq, mesmo sendo pra mim, escrevo de coração o que quero dividir com vcs. E 51 tem um significado muito importante para nós brasileiros: cachaça uma boa idéia! Então comemoremos!!!! Somos poucos mas somos o suficiente.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Alive

Ai, ai, que tédio. Quero me mudar logo e o logo não chega nunca! Estava eu ontem, toda gripada e inocente vendo House e o telefone toca. Era minha irmã. Atendi e ouvi uma barulheira terrível. Achei que ela estava na rua ou que a ligação estava ruim e que ela ia ligar de novo. Desliguei, ela ligou de novo e o mesmo barulho foi tomando forma. Eu me assustei, fui ficando tensa achando que ela tava enrolada de alguma forma,  coisa que nunca acontece. Minha irmã só fica enrolada com trabalhos de mestrado e agora os de doutorado. E só se enrola quando o assunto é computador. Nunca me ligou pra pedir dinheiro ou algo assim. E o barulho foi ficando familiar quando de repente eu identifiquei. E gritei. Dei um grito igualzinho as meninas no show do Justin Bieber. Igualzinho. Quase matei a Alana e o Mário do coração. Com o coração disparado (juro) eu os acalmei e fiquei ouvindo o barulho. Era um show. Mas não era qualquer show, era o show da minha banda preferida. Era o show do Pearl Jam em São Paulo, onde os ingressos estavam esgotados há dois meses. Sempre fui a shows, é o meu programa preferido. Quando morava em São Paulo ia a tantos shows que até repetia no mesmo ano alguns muito bons. Minha irmã era parceria certa. Quando vim para Porto Alegre fui a alguns, Eric Clapton, Rush, Pearl Jam. Nesse último fui sozinha porque minha filha era muito pequena e não a deixávamos com ninguém, só enfermeiras e os pais. E o pai ficou, a enfermeira ficou e eu fui. Poucos momentos na minha vida me senti tão bem. Estava super estressada desde o parto prematuro e os mil cuidados com Alana. E durante o dia era eu quem cuidava dela o tempo todo. Não tinha visitas, só fisioterapia e enfermagem. Só saía pra ir ao médico. Tava ficando bem louca. No show me senti viva de novo. Não é exagero e nem quero dizer que era ruim cuidar da minha filha, nada disso. Só que simplesmente a minha vida parou desde o parto, eu passei meses sem cortar o cabelo, fazer uma escova, comprar uma roupa pra mim. Era o momento dela e tudo girava em torno dela. E o fato dela não poder receber visitas me distanciou de todo mundo. Me sentia sozinha, e brigava muito com o Mário, porque pra quem eu ia reclamar da vida, ou da falta dela? Estou divagando porque fiquei morrendo de vergonha do gritinho Justin Bieber que dei ao telefone. Minha irmã me mandou mensagem dizendo que estava no show e me ligou ainda em mais duas musicas. Quase chorei, tive que me segurar. O Mário ficou indignado, eu tentando me explicar, mas não consegui, acabei dizendo que eu era infantil mesmo e que nunca ia crescer, humpft! Adolesci... Eu sei porque eu gritei. Fui surpreendida, não esperava. Esse ano não fui ver o Clapton e não vou ver o Pearl Jam, que vem dia 11/11. A desculpa é falta de grana, mas acho que decidi não ir porque queria assumir essa postura de mulher madura, isso não é programa de mãe. Mas eu não sou madura coisa nenhuma, e é um programasso pra qualquer mãe! A quem eu quero enganar? Ao Mário? Impossível. O homem sabe tudo o que eu penso até antes de eu pensar, um horror. Não tenho nenhuma vontade de parecer ser qualquer coisa para os outros. Acho que queria enganar a mim mesma. Não rolou. Não vou porque estamos tentando economizar e eu já fui uma vez.  Nunca vou ser a mãe madura, senhora respeitável. Sou só eu mesma, maluca dando gritinhos...

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