sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Você está de castigo! E eu também.

Alana de castigo, Vitória não.
Castigo. A frase "isso vai doer mais em mim do que em você" explica totalmente o que sinto quando Alana tá de castigo. Me dói muito proibi-la das coisas que ela mais gosta. Mas é necessário. Bater definitivamente não funciona e dói mais ainda em mim. E se a Dilma assinar vira crime. Aí complica. Alana resolveu que não se comporta mais na rua. Sempre que saímos tem um piti, uma manha, um sono inesperado, paralisia nas pernas, quero colo (6 anos! 26 kg!!!). Ela sempre foi comportada na rua. Claro que deu seu trabalho, mas nada além do esperado e agora que está maior todo escândalo é inesperado. Só que ela "tá nem aí" , bota a boca, chora e bate o pé. Humilhação materna total, cada vez que eu tento conversar baixinho, sem chamar a atenção ela aumenta o som e grita mais, chora mais e bate o pé. Ainda não foi pro chão mas falta pouco, eu sinto que falta muito pouco. Resultado: castigo. Tiramos tudo: tv, computador, video game. Bonecos estão liberados. Já fizemos antes, deu resultado. Agora ela além de ficar de castigo fica nos lembrando que está de castigo, que se comportou mal, que agora está se comportando bem e que logo o castigo vai acabar. Eu fico torcendo pra ela se comportar mesmo, sair logo do castigo, gosto de vê-la brincando, gosto de sair com ela, dar brinquedo, fazer coisas de criança, comprar livrinhos. Parece que eu to de castigo também. Justo agora que estamos de férias...A única parte boa é que sobrou computador. Eu nunca consigo ficar um tempo, sempre tem fila ou alguém usando. Pior que banheiro em casa cheia de filho, como foi na minha infância. Gente, casa com 5 homens, 3 mulheres e um banheiro é castigo pra lembrar a vida toda. Enfim, quando acabar o castigo, espero que hoje, vamos dar umas voltas na cidade a procura de programas infantis. Alguém tem alguma sugestão? Divertir crianças em Porto Alegre? Só pra ajudar: estamos mais pra Palavra Cantada e livrarias do que Galinha Pintadinha e McDonald's. Nada, absolutamente nada contra, só uma questão de gosto mesmo. Contra mesmo só contra Michel Teló. Aqui nesse blog ninguém "pega nada". Pelo menos não nesse sentido, nem nesse ritmo, nem nessa moda horrorosa. Preservemos nossas células cerebrais, um dia podem ser úteis...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Voltando

Na espera pra ir na vovó Angelita
Toda vez que me afasto do blog e volto quero contar tudo num post só. Tenho que distribuir bem pois sempre tem tanta novidade. O ano passado foi muito bom pra Alana (exceto no período das mudanças de casa). Ela conseguiu se sair bem na escola e cursará o primeiro ano neste ano. Isso sempre foi uma dúvida pq não sabíamos se ela estava preparada, mas está. Conversando com as profissionais que cuidam dela fui informada de que devo me envolver mais com a escola e as atividades escolares diárias da Alana. De alguma forma eu devo comparecer na escola se não diariamente com certeza algumas vezes por semana. Devo acompanhar de perto o desenvolvimento escolar dela e seu comportamento para resolvermos os problemas assim que eles se apresentam. Isso não acontecia nos outros anos porque os problemas me eram relatados nas reuniões com a professora ou a coordenadora, ou ambas. As psico (psicologa, psicopedagoga, neuro) acham que estando mais presente poderei lidar melhor com as situações. Francamente, isso me apavora. Sei que não estarei lidando com tudo sozinha, mas me sinto meio sobrecarregada. Sei que a responsabilidade é minha e que tem os profissionais pra me ajudarem e, é lógico, tem o pai, sábio e calmo pai. Mas estou com medo, sinto que deveria ter feito pedagogia pra me sentir apta. Enfim, com medo ou não, temos muito trabalho a fazer. As mudanças de casa me afetaram muito e não fui tão bem quanto poderia na faculdade. Fiquei arrasada com isso, me senti inútil e burra. Mas olhando pra trás vi que várias partes da minha vida foram afetadas o ano passado de forma negativa. Não rendi em quase nada e sei que as mudanças tiveram uma influencia enorme na minha saúde física e mental. Ainda não acabou a bagunça, mas pelo menos estou em casa. É claro que a culpa nao é só da bagunça que virou a minha vida, mas também da maneira como eu reajo as coisas. Tenho que ser mais positiva e disciplinada. É difícil povo, mas não desisti. Como eu sempre ouço aqui em casa, isso não é uma opção. Sobre a curta viagem a sampa eu conto depois, tudo aos poucos, povo, aos poucos.

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